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Mostrando postagens de dezembro, 2006

Capítulo 25 - Jingle bells, jingle bells, jingle.. aaah, vápáputaquepariu

Quão irônico é o fato do meu 25º capítulo ser sobre o natal?  Na verdade eu não sei bem o que dizer sobre o natal. Uma data de amor, de bondade, de comida boa e farta? Hum... não, não e... não! Não sei se vocês, meus dois leitores assíduos, sabem mas eu sou agnóstica. O importante é acreditar no Senhor - disse o ignorante ao meu pai um dia. Pois bem, não é por isso que eu não gosto do natal. Não é por não acreditar ou não ligar muito pra essa história (ou seria "estória"?) de deus (ou Deus?) que eu não gosto do natal. Nem o cabeludinho tem muito a ver com isso. Ele existiu. Fato. Quando ele nasceu? Ninguém sabe, ninguém tem registro. Por melhor que tenha sido esse ser humano, pra que ficar cultuando ao extremo uma data que ninguém tem certeza de ser o aniversário dele? E mesmo se fosse... pra que escolher UM DIA dentre 365 pra fazer o bem, pra ser gentil, agradável, pra doar e perdoar? Se você é devoto mesmo desse negócio de espírito natalino, pratique-o todos os...

Capítulo 24 - A mudança na mudança

Uma fase que todas as pessoas que cresceram em Macaé e almejam uma vida menos pacata têm que passar é a mudança. Macaé é uma cidade legal pra se morar quando pequeno. Lá tem praia, tem campo, na época não tinha muita violência.. Dava pra brincar de pique na rua, todo mundo se conhecia, estudava no mesmo colégio, etc. Quando atingimos a idade de 15 anos, Macaé começa a se tornar uma cidade chata, sem nada, monótona. Aos 16 anos, ela se torna insuportável; aos 17, com o advento do vestibular, inviável. Não que lá não tenha nenhuma faculdade. Tem sim. Ciências contábeis, administração, biologia. Isso sem contar as particulares. Mas gente, essa é a única desculpa pra sair daquela cidade de merda. Não acabem com ela. Sim, mas o assunto que eu queria abordar mais a fundo nesse texto não é a cidade em si, mas as pessoas que nela habitam. Não qualquer pessoa, mais precisamente as pessoas com quem eu conviví. Estávamos eu e minha caríssima amiga Carol outro dia lá em casa, enchendo...

Capítulo 23 - Papo aleatório sobre dor de barriga

Raquel diz: cara, você tem um sério problema com infecções Marcelo diz: aham, só de 3 anos pra cá Raquel diz: é a faculdade Marcelo diz: não, a faculdade só me dava dor de barriga Raquel diz: ainda me dá Marcelo diz: qualquer coisa que eu tenha infecciona, imunidade zero mas tá voltando a melhorar Raquel diz: chega no dia de prova, pronto! começa a dor. cólicas imensas! as pessoas te olham e você com aquela cara franzida.. Marcelo diz: eu caguei em todas as 3 provas da ufrj. Raquel diz: no banheiro do local? Marcelo diz: era uma dor insuportavel. parecia que ia cozinhando o coco. No final tinha que ir no banheiro La mesmo. Não tinha outro jeito. parece engraçado agora, mas era o meu desespero Raquel diz: UAhUAhUAHUAHUAhuAHUHAUHAUUA cara, eu não chegava a esse ponto, ainda não chego.. mas vou te explicar sempre em dia de prova.. eu acordo, tomo café.. e vou ao banheiro... porra.. parece que o corpo aproveita pra expelir tudo que tem pra ex...