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Mostrando postagens com o rótulo Maldita Faculdade

Capítulo 212 - Vacinada contra a malandragem

A vida não está fácil. Mentira, a vida não está difícil, porém algumas coisas específicas não estão fáceis. O doutorado, por exemplo, é uma parte da minha vida que eu gosto muito, mas que aparentemente não gosta muito de mim. O ntem estava eu no meu laboratório me lamentando por mais um vez tudo dar errado, resolvi espairecer e fazer algo mais divertido do que tentar entender porque os equipamentos insistem em queimar nos momentos mais cruciais dos meus ensaios: fui colocar as vacinas em dia no Centro de Ciência da Saúde do Fundão, o famoso CCS. Como o ônibus interno demora horrores, peguei meu carro e fui para lá para agilizar as coisas, mesmo temendo não ter mais braço para conduzir adequadamente o veículo após o líquido maldito ter sido injetado. Depois de uma olhada inicial, percebi que todas as vagas na rua já estavam tomadas e, quando quase desistia da estupenda ideia de levar uma agulhada dolorida, me apareceu uma enorme e salvadora placa onde havia escrito "ESTACIONAMEN...

Capítulo 157 - Crise de riso

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Semana passada foi uma semana crítica pra mim. Ia defender minha dissertação de mestrado na terça e começar a dar aulas  na ESAMC na quarta. Já na segunda-feira, como de costume, meu corpo começou a me sacanear com os sinais típicos de estresse e níveis elevadíssimos de cortisol: bruxismo, má digestão, dor de barriga, insônia e oscilações bruscas de humor, indo de euforia à depressão, passando pela completa desesperança.  Eu disse "ia" porque minha defesa teve que ser adiada pra quinta-feira por motivos climáticos. Sim, motivos climáticos. O professor da minha banca que viria do Rio ficou preso no aeroporto devido a um nevoeiro. Mas o pior não foi o fato da defesa ter sido adiada. Pior mesmo foi ficar no "vai, não vai" por 6 horas. "Abriu o Santos Dumont!" "Fechou o Santos Dumont" "Realocaram pro Galeão" "Não tem vaga no vôo", etc. Me senti a própria Ana Bolena no final da segunda temporada do The Tudors, cuja decapitação...

Capítulo 136 - Tio da Sukita

Data: 04 de janeiro de 2011, quarta-feira. Horário: Por volta de 14h15. Local: Ponto de ônibus da Unicamp. Situação: Esperando o ônibus de volta pra casa depois de bater com a cara na porta trancada do laboratório. Chega um tiozão de óculos "piloto de avião" da RayBan. - Você já viu a Unicamp tão às moscas assim? (com um sorriso exageradamente largo no rosto). Eu, que gosto de ser antipática com pessoas aleatórias na rua, também com meus óculos escuros, olho pro lado contrário ao que ele se encontra e respondo: - Não. Sou nova aqui. - Ah é? Você está fazendo o que? - Mestrado. - Em Educação? (estávamos no ponto de ônibus em frente à Escola de Educação. Mas apenas porque não existe um ponto de ônibus em frente a Faculdade de Engenharia Civil). - Não. Em engenharia civil. - Ah, sim. Eu vou processar a Unicamp por me negar o direito à livre expressão!!! (Oi?) Terminei meu doutorado em Educação no meio do ano passado e até agora eles não publicar...

Capítulo 107 - Faculdade: os melhores anos da sua vida?

"Faculdade: os melhores anos da sua vida.". Só posso dizer que a sapientíssima pessoa a proferir essa frase com certeza não cursou uma faculdade de engenharia, muito menos uma de verdade. Não vejo como um período onde não se dorme nem se come bem, as olheiras surgem e não vão mais embora e você passa por um envelhecimento ao estilo JK (50 anos em 5) pode ser a melhor época da sua vida. Fala sério! Bom mesmo era no terceiro ano, quando eu não tinha responsabilidade nenhuma, não estudava lhufas e ainda passava com 10 nas matérias. Pois bem, encontro-me teoricamente no meu último período da faculdade (pois ainda tenho dois trabalhos pra entregar do período passado). Faço deste post, então, um balanço dessa longa e tortuosa etapa da minha vida, que (infelizmente) ainda não terminou, e convido vocês a participar desse tão dinâmico debate. Desmistificarei algumas mentiras e meias-verdades a respeito da vida de universitário de faculdade pública e endossarei alguns fatos mu...

Capítulo 105 - Quase explodindo

Boa noite, meus queridos psicólogos de plantão. Esse post vai ser sobre o(s) motivo(s) de minha ausência de quase um mês aqui no meu tão adorado espaço de compartilhamento e também de constantes crises de choro com duração de horas que eu tive nessas últimas semanas. 1 - A corrida que não é rápida o suficiente. Não importa o quanto eu treine. Existe uma certa limitação física que me impede de correr 2 Km em 10 minutos. Ainda não sei se são as pernas tortas ou o desvio de septo resultante de um cantil no nariz aos 7 anos de idade, só sei que estou tremendo nas bases de não conseguir passar no exame de faixa do Krav Magá. 2 - A não existência das férias. O calendário oficial da UFRJ dava até o dia 30 de Julho pras minhas notas estarem no sistema. Agora imaginem só, meus lindos e adorados psicólogos, ainda mais vocês que são estudantes, que hoje, dia 2 de agosto eu tive a minha última aula do semestre, onde o professor passou um trabalho pro dia 16 de agosto. Imaginem ainda que ...

Capítulo 76 - Quem não cola, não cola grau

Já dizia o ditado popular adaptado: "Quem não cola, não cola grau". Quando estava no colégio, eu achava que colar na faculdade era uma coisa absurda. Aliás, você está ali pra adquirir sua formação profissional e colar parece uma autossabotagem. Bom, é sabido que quando você está no colégio usualmente você é um imbecil que não sabe nada da vida e, obviamente, no primeiro período eu mudei totalmente o meu conceito a respeito de cola na faculdade. Eu percebi que as vezes ela se faz necessária sim, mas que isso definitivamente não vai te diminuir como profissional. Claro, se você passar em todas as matérias colando, você vai ser um bosta que não sabe nada a respeito de coisa alguma, mas se você não souber a fórmula de Manning de cabeça ou aquelas fórmulas absurdas de Probabilidade e Estatística, o máximo que você vai ser é um engenheiro com uma péssima memória. Muitos professores na engenharia já se tocaram dessa falha e fazem as provas com formulários ou até m...

Capítulo 69 - Psicologia na engenharia

Pra fazer engenharia não precisa apenas ter uma certa facilidade com números e um raciocínio lógico mais desenvolvido. É preciso ter um psicológico bem formado e estável. Bom, esse não é o meu caso, e uma vez por mês eu já tenho crises de raiva, choro, baixas autoestima e autoconfiança. Imagina isso tudo misturado com o final do semestre, com trilhões de provas, 9 matérias pra passar, um namoro pra manter firme, amizades pra cuidar e recebendo só nota ruim. É inevitável não se questionar se engenharia é realmente o que você quer e se você realmente serve pra isso. Tudo bem que não cheguei a me questionar ainda se é o que eu quero fazer. É sim. Sempre foi e eu sempre soube disso. O mais difícil é saber a área da engenharia que você se encaixa melhor. Eu comecei na engenharia "errada", mas a tempo eu reconheci isso e mudei pra engenharia civil. Minha vida e meu desempenho escolar triplicaram de qualidade. Tá melhor, sim, muito melhor. Mas continua foda. Ainda mais quan...

Capítulo 67 - Parte III - Consequências

PARTE III - Conseqüências Agora, tanta sobrecarga com certeza tem suas conseqüências, muitas delas que põem em risco minha saúde física e mental. Uma muito marcante é que ultimamente eu tenho tentado cometer suicídio acidentalmente de forma mais freqüente que o considerado normal. A segunda vez foi hoje, mas nada grave. Estava prestando atenção à aula de Análise de Estruturas I, quando de repente o meu lápis escorregou da minha mão. Todo mundo sabe que o estrago que se faz tentando pegar um objeto em queda livre é muito maior do que o que estrago que seria feito se ele caísse normalmente. Eu já tinha aprendido isso depois de tentar pegar o pote de shampoo caindo e me bater na torneira, na estante de shampoos, no blindex, quase escorregar e sempre bater com a cabeça na saboneteira ao levantar desavisada. Mas parece que eu ando esquecendo meus reflexos pensados e dessa vez ao tentar pegar o lápis eu o FINQUEI NA MINHA BARRIGA! Se ele tivesse um pouquinho mais apontado eu juro que sa...

Capítulo 66 - Parte II - Rotina

PARTE II - Rotina Agora vou dar o exemplo do meu caso atual. Eu poderia falar do caso do Fred, mas a minha intenção não é fazer meus 2 leitores assíduos cometerem suicídio, como eu quase fiz DUAS VEZES esse período (Parte III da trilogia). Vamos lá, eis a minha situação: eu moro em Niterói com minha irmã, estudo engenharia em tempo integral no Rio, faço iniciação científica e francês e ocasionalmente vou à Macaé visitar meus pais e amigos. De novo, o dia tem 24 h. Eu durmo em média 6 horas por noite. Sendo muito otimista, gasto 2 h no trânsito pra faculdade, que são incorporadas às horas de sono. Estudo e trabalho das 8 às 17, excetuando quarta-feira, das 7 às 17.Só nisso me sobraram (24-6-2-9=) 7 h. Às terças e quintas tenho 2 h de francês e gasto meia hora no trajeto Casa-Aliança, Aliança-Casa. Mas eu também sou de carne e osso: também tomo banho, faço comida, como, lavo e passo roupa, lavo e seco louça e limpo a casa (às vezes). Vamos tirar disso 1 h por dia. Ou seja, se tu...

Capítulo 65 - Parte I - O que é e não deveria ser

Preparem-se para a primeira trilogia publicada neste blog. Após toda uma catarse sobre a vida, o universo e tudo o mais com meu amigo chato carente F. de L. M., chegamos à conclusão que é um verdadeiro milagre conseguirmos sorrir com a vida que levamos. Na verdade, motivo é o que não falta. O que falta é tempo. O assunto rendeu tantos pensamentos à minha pessoa que tive que dividí-lo em 3. Lá vai. PARTE I - O que é e não deveria ser Desde quando eu estava no colégio e era mandada fazer dever de casa eu já pensava em como a gente gasta tanto tempo com as coisas chatas da vida. Sigam meu raciocínio: O dia tem 24 h, nos quais as pessoas dormem em média 8. Te sobram 16 h. Quando começou a surgir um sistema parecido com o colégio, foi necessária a determinação de um tempo específico para dedicar ao estudo. Hoje em dia esse tempo é de 6 h. Te sobram 9 h. Até aí nada mais justo. O problema foi quando começaram a achar necessário que fosse dispensado um tempo adicional no seu lar para...

Capítulo 60 - Adicional de periculosidade

Eu, como bolsista do CNPq, trabalhando nas férias, infeliz e mal paga, estou começando a achar a idéia da greve dos correios plausível e uma pontinha de mim está morrendo de inveja e me dizendo para imitá-la: Vamos todos fazer greve! Sim, também reivindicaremos um adicional de periculosidade pro nosso trabalho. O que? Como assim você acha que o trabalho dos bolsistas é extremamente seguro? Então você nunca entrou no laboratório que eu trabalho. Aos que não sabem, eu faço iniciação científica em Mecânica dos Solos na UFRJ e trabalho num laboratório que esteve fechado por uns 20 anos. Inúmeras as vezes que já me encontrei face-a-face com a morte. A primeira foi ao ver patinhas de rato nas nossas amostras de areia. A palavra Leptospirose não demorou a surgir na minha mente misturada com flashes onde eu estava mexendo e remexendo na areia sem luvas, areia caindo no cabelo, nos olhos, na boca e se misturando à minha comida. A segunda vez foi ao estarmos eu e meus amigos de trabalho i...

Capítulo 59 - Procrastinação

Você tem prova na segunda e não estudou nada até agora. Desde sexta-feira você está adiando o estudo e sabe que domingo, cedo ou tarde, você vai ter que sentar a bunda na cadeira e estudar. Eis que você acorda domingo, mas você acorda tarde, porque pra agüentar estudar bastante, tem que estar bem descansado. Aí você levanta, arruma a cama e toma um café reforçado. Decide tomar um banho antes pra "acordar legal" e estudar bem focado. Só que nesse banho você acha que se cabelo está precisando de uma hidratação e para durante 30 minutos pra cuidar das suas madeixas. Depois de enxaguar o creme e se vestir você decide: "Não, agora eu tenho que estudar". Se encaminha pro seu quarto e posta-se na frente da prateileira que, onde aonde deveriam estar os livros, tem uma bagunça inacreditável misturando livros, comida, roupas e cifras de música. Decide arrumar tudo aquilo, porque um dia aquilo ia ter que ser arrumado mesmo. Aí você acaba se empolgando e arruma também seu ...

Capítulo 53 - O ser estudante de engenharia

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Bom, em resposta ao texto extremamente inspirador da amiga Carol "O ser jornalista" , resolvi postar uma réplica adaptada. "O ser estudante de engenharia Ser estudante de engenharia é muito mais do que fazer cálculos, como pensam os leigos. É, acima de tudo, formulá-los, saber porque eles são assim e qual sua finalidade para a sociedade. É saber adaptar às condições impostas tudo o que foi aprendido na sua longa vida acadêmica, sem estourar prazo, orçamento ou seus próprios miolos no processo. Ser estudante de engenharia é estudar madrugadas a fio, ir mal numa prova e ainda aguentar seus amigos de humanas/biológicas esfregando seus Crs maiores que 9,0 nas suas caras. É ter que ouvir daquele menino do ensino médio, que nem sabia o que era PG e que passou em medicina numa faculdade de 5ª categoria na 3ª tentativa, que está decepcionado porque você repetiu uma matéria e ele passou em tudo. E ainda ser educado o suficiente pra não responder. É conseguir juntar apena...

Capítulo 49 - SIGA para o inferno

Aos que não estudam na UFRJ, uma informação prévia. SIGA, Sistema Integrado de Gestão Acadêmica, é a parte da UFRJ que cuida das inscrições, transferências, trancamentos, notas, repetições e etc. Graças à tecnologia e aos escravos, digo, estudantes de iniciação científica de Ciência da Computação da UFRJ, tudo isso é informatizado. Fazemos nossas inscrições online, podemos ver nosso boletim no conforto do nosso lar, a grade horária de todos os cursos da UFRJ e etc. Aaaah, você deve estar pensando, que legal que é o SIGA! Não, caro leitor não estudante da UFRJ! Não se iluda! Por mais que haja essa facilidade absurda na hora da inscrição, receber um e-mail com o assunto [SIGA] é certeza de que vem desgraça pelo caminho. Antigamente, eu recebia diariamente em época de inscrições e-mails me informando que eu fui expulsa e realocada 300 vezes sucessivas numa mesma turma. Hoje em dia, como estou no sétimo período e tenho prioridade em quase tudo, não sou mais expulsa de nada. Mas o ...

Capítulo 39 - UFRJ - A Fantástica Fábrica de Frustrados

Hoje o capítulo é destinado a explicar para os que não cursam engenharia na UFRJ e freqüentam esse blog, como essa maravilhosa fábrica funciona. É o seguinte: você passa no vestibular e descobre que irá cursar engenharia na UFRJ. UAU! Que legal! Você que sempre foi bom em matemática e física, finalmente vai se ver livre de História, Geografia e análise de orações e vai ser muito bom no que faz. Doce ilusão. Uma frase que me falaram quando eu entrei para a faculdade e eu não acreditei, e eu sempre falo para todo mundo que está para entrar na faculdade e ninguém acredita é: Não importa o que você foi no colégio; faculdade é outra coisa. Sim, aí começam as provas e você percebe que os matemáticos querem que você seja matemático, os químicos querem que você seja químico e que os físicos querem que você seja físico. NÃO, SOCORRO! PESSOAL, EU QUERO SER É ENGENHEIRA! A respeito de cálculo, por mais que muita gente reclame que a matemática é uma coisa muito pura e sem aplicação prática,...

Capítulo 38 - As fases da nota baixa

Hoje eu e meu amigo Bob, após eu ter recebido a notícia de que não gabaritei uma prova totalmente gabaritável e que eu PRECISAVA gabaritar pra passar na matéria (tá, deixa pra lá), percebemos que a notícia de que se tirou uma nota baixa age da mesma maneira como a iminência da morte: ela possui fases. Fase 1 - Depressão: "Buaaaaaa, mas eu sou uma burra!! Todo mundo vai tirar nota boa, mas só a retardada aqui vai tirar nota ruim. Eu vou repetir na matéria e todo mundo vai passar!" Fase 2 - Raiva: "Puta que pariu! Eu não aguento mais! Eu estudo pra cacete e só me fodo! Essa vida é uma merda! Que inferno!" Fase 3 - Desistência: "Eu vou desistir da faculdade. Vou trancar. Não aguento, não levo jeito pra isso. Vou fazer letras ou comunicação (foi só pra te zuar, Ror). Engenharia é difícil, ninguém se forma em engenharia. É tudo lenda" Fase 4 - Aceitação: "É, tá bom. Eu vou repetir essa matéria sim. Semestre que vem eu faço de novo, passo direto e ...

Capítulo 17 - A perda das saudades

Ebaaaa, é hora de rever os amiguinhos!! Tanta, tanta saudade das nossas horas diárias juntos, piadas, brincadeiras, comentários e planos mirabolantes!! É hora de acordar todo dia antes das 6 pra pegar um ônibus lotado num engarrafamento descomunal! Aaaah, mas tudo isso tem sua recompensa, não é mesmo? Vamos aprender coisas novas, conhecer nossos novos professores, estudar bastante! Pra chegar no final do período e você ver que não adiantou nada e você acabou se fudendo do mesmo jeito do período passado. Pois é. As férias estão oficialmente terminadas.. E vocês já sentiram um tom nostálgico nessas poucas linhas que escrevi. "Aaaah, com era bom.." Foi apenas meu primeiro dia de aula, mas já parece que estou há 2 anos estudando sem parar. O mesmo cansaço, o mesmo sono, o mesmo ônibus lotado, o mesmo congestionamento. Me lembro a época em que eu ficava ansiosa pras aulas voltarem logo. Quem nunca pegou seus livrinhos ilustrados de Ciências e Estudos Sociais e fico...

Capítulo 2 - Inteligência se discute?

Uma das primeiras coisas que percebí ao entrar na faculdade é que as coisas seriam tremendamente diferentes do colégio. As notas, principalmente. Isso demorou apenas 1 mês, até as primeiras notas de Cálculo I sairem. Pra quem antes estava acostumada a só ter médias de 8 pra cima, um 1,0 não foi nada agradável. A faculdade exige um mínimo de estudo e de dedicação (OBS: amanhã eu tenho prova de Estrutura dos Sólidos e estou aqui escrevendo no meu blog) que o colégio não requisitava. Colégio é fácil, convenhamos. Sempre caguei pro colégio e passava de ano antes do último bimestre começar. Uma outra diferença básica do colégio pra faculdade eu demorei um pouquinho mais pra perceber. Digamos que mais uns 2 períodos. Essa diferença é de que as notas não necessariamente refletem a inteligência das pessoas. Pelo menos não na minha faculdade, pelo menos não em um curso de engenharia. Se você acha que isso tudo aqui é uma mágoa do meu 1,0 em cálculo I considere-se extremamente equivoc...