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Mostrando postagens com o rótulo Desastrices

Capítulo 169 - And the Oscar goes to...

Quando eu tinha 7 anos de idade lembro da minha mãe já me chamando de "Saulinha" em referência ao comportamento um tanto quanto desastrado do meu pai. E, não precisa nem pensar muito a fundo, não foi à toa que meu pai se tornou "papa" no assunto de conseguir se foder sem a ajuda de ninguém. Nos meus 26 anos de vida eu consigo me recordar de pelo menos 3 grandes cagadas que ele fez, imaginem então minha mãe que está há 40 anos em companhia desse ser nada delicado. Certamente, a vez que meu pai levou mais a sério esse lance de ser desastrado foi quando ele abriu um talho na canela pra salvar um pacote de biscoito Torcida. Sim, biscoito Torcida . Ele estava descarregando o carro na casa onde morávamos em Macaé e se desequilibrou com uma caixa de Torcida na mão. Vendo que a caixa iria cair inteira na piscina, ele saltou qual goleiro em pênalti no final da copa do mundo em direção ao desejado contingente de gordura trans. O detalhe é que ele não se ligou que tinha u...

Capítulo 130 - Primatas no CNA

Uma coisa que eu sou completamente desprovida é equilíbrio. Vocês, leitores, provavelmente já devem ter percebido isso em um ou outro post, como da vez que eu cai ridiculamente em frente ao ponto de ônibus da UFRJ. Além disso, já ocorreram vários outros episódios que eu nem me dei ao trabalho de contar aqui, para não entediar vocês sempre com a mesma história. Mas vale frisar a vez que eu cai em câmera lenta na hora da formação da linha do Krav Magá e, além de passar vergonha por ter caído na frente da turma inteira, ainda levei um esporro homérico do professor por não ter rolado quando devia. Não sei se é algo físico, se de repente meu pé é muito pequeno ou minha cabeça é muito grande e pesada, ou se é algo fisiológico mesmo, mental talvez. Só sei que essa falta de equilíbrio esteve presente em todos os momentos da minha vida e eu já a tomo como uma característica intrínseca ao meu ser. Eu já cai tanto, mas tanto, mas taaaaanto, que até me acostumei a cair...

Capítulo 94 - Seu marido foi fumado

Ontem ao voltar do francês, passei pela sala para ir à cozinha fazer um delicioso brigadeiro de final de noite quando ouço aquele barulho típico de inseto: "Bzzzz Bzzzz". "Merda, entrou uma libélula aqui!", penso eu. Voltei pra sala e dei uma olhada geral, atrás dos móveis, na cortina da varanda, nada. Não havia inseto algum. "Ok, ela deve ter saído", resignei-me a aceitar, já que não seria a primeira vez que insetos e mamíferos voadores resolveram dar uma voltinha pela minha sala só para me deixar num estado de adrenalina que só uma montanha-russa, escorpiões, aranhas e subidas ao Coastão de Itacoatira conseguiriam. Preparo meu docinho e vou para a sala utilizar dos serviços de comunicação instantânea via internet. Ou seja, entrei no MSN. Após algumas tentativas frustradas de conectar a câmera pelo MSN, eu e o fenômeno (traduzindo: Ronaldo) resolvemos migrar para o Gtalk, para uma conversa com vídeo e áudio. Estava eu lá tranquilamente assistin...

Capítulo 93 - Um dia normal

Hoje foi um sábado como outro qualquer que eu passo na casa dos meus pais. Livro, solzinho, piscina, comidinha da mamãe, televisão, etc. Vi que ia passar Marley e Eu no Telecine 17h50 e programei pra minha mãe, achei que ela ia gostar. Por volta das 17h00, movida pelo tédio, inventei de fazer um pavê (que também é pacumê - poupem-me da piadinha infame que eu mesma faço sempre). Uma ótima desculpa pra fazer alguma coisa diferente e pra sair de casa. Arrastei minha mãe comigo pro supermercado para comprarmos os ingredientes que faltavam. Obviamente saímos com 13 ítens a mais do que a caixa de biscoito champagne e a lata de leite condensado previstas. Chegamos em casa quase na hora do filme, guardamos as compras, coloquei minha Aquarius Fresh sabor uva no congelador e fui assistir o filme com a mamãe. Quando o cara tava no primeiro filho ainda, quebrei a inércia e fui pra cozinha. Comecei então na minha primeira aventura culinária estilo solo. Ia fazer um maravilhoso pavê com...

Capítulo 75 - Cuidado. Frágil.

Tudo bem. Eu admito: eu sou uma pessoa extremamente desastrada. A começar pelo meu próprio corpo pois nunca tenho a noção exata de onde ele está e que espaço ocupa. Devido a isso, aquelas batidinhas com o osso do quadril em quinas assassinas e chutes acidentais em móveis que quase me deixam sem um dedinho já fazem parte do meu cotidiano. Aliás, foi num desses chutes que meu dedo do meio do pé direito sofreu um desvio de uns 20 graus. Mas, claro, Murphy sempre dá aquela ajudinha e tudo que tem que quebrar, quebra na minha mão. Hoje eu aumentei a minha lista de coisas quebradas no laboratório. O primeiro ítem dessa lista foi um picnômetro que eu fiz o favor de quebrar simplesmente no meu PRIMEIRO DIA DE TRABALHO, quando também descobri que um instrumento de laboratório poderia chegar à custar 500 reais. O segundo foi um becker e o terceiro uma proveta de 1 litro que caiu em câmera lenta enquanto minha mão se fechava vazia no ar. Ainda bem que eu não tive que pagar pelos instrument...

Capítulo 67 - Parte III - Consequências

PARTE III - Conseqüências Agora, tanta sobrecarga com certeza tem suas conseqüências, muitas delas que põem em risco minha saúde física e mental. Uma muito marcante é que ultimamente eu tenho tentado cometer suicídio acidentalmente de forma mais freqüente que o considerado normal. A segunda vez foi hoje, mas nada grave. Estava prestando atenção à aula de Análise de Estruturas I, quando de repente o meu lápis escorregou da minha mão. Todo mundo sabe que o estrago que se faz tentando pegar um objeto em queda livre é muito maior do que o que estrago que seria feito se ele caísse normalmente. Eu já tinha aprendido isso depois de tentar pegar o pote de shampoo caindo e me bater na torneira, na estante de shampoos, no blindex, quase escorregar e sempre bater com a cabeça na saboneteira ao levantar desavisada. Mas parece que eu ando esquecendo meus reflexos pensados e dessa vez ao tentar pegar o lápis eu o FINQUEI NA MINHA BARRIGA! Se ele tivesse um pouquinho mais apontado eu juro que sa...

Capítulo 47 - Pegadinha da malandra. Ié ié

Pior do que alguém te dar um susto, é você mesma se dar um susto. Claro, pois além de passar pela situação em si, você ainda termina com uma baita cara de tacho e se achando a pessoa mais imbecil do mundo. É inacreditável como dois cartões de mesma cor podem fazer você quase ter um infarto. Como poucos sabem, uma amiga minha da faculdade irá se casar amanhã em Paraty e eu iria aproveitar a caroninha de um amigo em comum pra lá. Estava decidido desde dezembro quem ia no carro e, como 90% das coisas combinadas com antecedência, claro que essa ia dar errado. Vamos tentar explicar primeiramente a confusão do carro e como eu terminei indo de ônibus pra Paraty. "A" é dono do carro e ia com sua namorada "B". O amigo "C" ia sozinho, a amiga "D" ia sozinha e, eu, "E", também ia sozinha, pois "F" se encontra em São José dos Campos. No espaço de mais ou menos duas semanas, "A" terminou com "B". Isso põe no carr...