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Mostrando postagens com o rótulo Reclamando por reclamar

Capítulo 171 - Adiantando a terceira idade

A idade chega de mansinho e a gente nem percebe. E pode revirar os olhos e balbuciar que isso é papo de velho, porque é mesmo! Porque eu estou ficando velha! Aliás, ninguém aqui está ficando mais novo com o passar do tempo, não! Momento descontrole. Retomando... Sempre que chega outubro, meu aniversário começa a bater na porta e a ficha de que mais um ano se passou começa a cair. Como faço aniversário logo em janeiro (dia 16 - comprem meus presentes aqui , aqui ou aqui ), pra mim, decoração natalina e chocottone no supermercado são quase um gatilho pra depressão. Olhando no espelho todos os dias é difícil reparar alguma diferença significativa. Você só percebe mesmo quando compara a sua imagem atual com aquelas fotos de início de faculdade, sem olheiras, com a pele viçosa, cabelo brilhoso e sorriso branco. Acho que vou processar a UFRJ por danos morais e usar o dinheiro todo em botox, clareamento dental e demais procedimentos estéticos. Outro indício claro, brilhante e, no...

Capítulo 159 - Boletim de reclamações

Estou ficando velha e achando tudo chato e repetitivo. E isso já tem tempo. Mas também não é de hoje que reclamo como todo ano as mesmas coisas me irritam (o Especial Roberto Carlos, principalmente). Ou seja, eu estou me tornando repetitiva e me achando chata. Os sintomas da velhice se intensificaram de forma violenta com o advento do Facebook. Nos seus primórdios, em 2008, tudo era novidade. Creio que tenha sido lá pra 2010 quando os brasileiros resolveram  transformar a rede social em um militante passivo de conscientização popular e o negócio começou a ficar insuportavelmente chato. Todo ano em janeiro, por exemplo, surge uma corrente de "anti-BBBs", falando o quanto o programa é pobre em cultura, o quanto as pessoas que assistem são alienadas e engolem tudo que a Globo passa. Após o programa efetivamente começar, o post mais compartilhado é  um texto que seria a opinião do Luis Fernando Veríssimo sobre essa edição do BBB . E é sempre o mesmo texto. E duvido ...

Capítulo 145 - Pequenos (e caros) prazeres da vida

Visitar a casa dos pais é sempre um momento único e uma aventura inesquecível. Ainda mais quando você  não consegue uma passagem de avião compatível com o bolso e tem que passar 7 horas num ônibus, das 23h00 às 6h00. Mas dessa vez eu particularmente me senti dormindo na minha cama, que exatamente dois meses depois de adquirida começou a se deformar como uma gelatina fora da geladeira e me proporcionar dores nas costas e noites mal dormidas que nem o vizinho da furadeira era capaz. Mas tudo isso compensa quando você chega em casa, abre o congelador e tem um pote de Häagen-Dazs Macadamia Nut Brittle. Aaaah, o poder do sorvete!

Capítulo 139 - Cry baby cry

Eu sei que eu sou cri-cri, implicante, chata, velha, ranzinza e tudo o mais. Eu sei. E não precisa adicionar mais adjetivos na listinha, já estou trabalhando pra aceitar os que eu mesma me dei. Mas não tem coisa que me irrita mais nesse mundo do que ver uma mãe tratando o filho eternamente como um bebezinho. Em poucos dias, vi tantos exemplos disso que a revolta tomou proporções suficientes para ser extravasada aqui no meu adorado  (por mim) blog. Uma dessas situações ocorreu ao pegar um ônibus. O filho da cobradora, que deveria ter por volta de 7 anos, estava no ônibus sentado do lado do motorista naquela parte mais alta que minha ignorância em mecânica não me permite afirmar do que se trata (o motor?), chupando chupeta, rindo com um risinho bobo e gritando "mãe, eu vou cair hahaha mãe, eu vou cair, mãe! hahahaha" e a mãe toda toda com ele "É filhinho, hahahaha". Véi, na boa, se fosse meu filho eu já mandava algo como "Moleque, se você acha que vai cair, ...

Capítulo 138 - Verão nos alpes paulistas

Insuportável e desumano. Essas são as palavras mais apropriadas pra descrever o verão no Rio de Janeiro. Tudo bem que lá é calor o ano inteiro e, quando os termômetros marcam temperaturas abaixo de 20 graus, o pessoal já começa a tirar a poeira do sobretudo que estava encostado no armário. Tudo bem que lá é humanamente impossível vestir uma calça jeans entre os meses de novembro e março. E tudo bem que faz tanto calor que não dá nem pra ir pra praia sem ficar com uma insolação de leve e você bebe, em média, 3 litros de água por dia. Mas é que eu achei que estava me mudando pros Alpes Paulistas e que aqui as coisas iam ser diferentes. Mas não são. Ok, Campinas não é tão quente quanto o Rio de Janeiro. Aliás, eu creio fervorosamente que acontece algum fenômeno geológico-climático-sobrenatural que faz com que aquele lugar seja irritantemente quente o ano inteiro. Não é possível. Mas em uma coisa o Rio de Janeiro é melhor do que Campinas no verão. E essa coisa divina se chama Aparel...

Capítulo 131 - A disseminação da insuportabilidade

Se a convivência com as pessoas no dia a dia e ao vivo por vezes já é bem difícil, imagina então a convivência virtual. Digo isso porque a internet possui esse poder mágico que possibilita até o mais tímido dos seres colocar uma foto de óculos escuros e linguinha pra fora em frente do espelho no seu perfil e o mais excluído daqueles seus amigos de colégio parecer um jogador de futebol americano pros que não o conhecem na vida real. Ou seja, todo mundo fica potencialmente insuportável! Quando estou naquela semana mais irritável, minha vontade é de excluir 90% da minha lista. Os primeiros que seriam excluídos seriam os fanáticos por futebol. Eu não estou nem aí pra quem é o líder do campeonato brasileiro. Sério. Se o Flamengo ou o XV de Piracicaba forem os campeões, pra mim, a vida continua da mesma maneira. Meu salário não aumenta, minhas contas não vão ser magicamente pagas e meu boletim não vai ser recheado com conceitos A sem eu precisar estudar. Ou seja, caguei pro futebol. ...

Capítulo 121 - Coisas de metrópole

Mogi-mirim, interior de São Paulo. 86 mil habitantes. Sábado à noite na pracinha tomando sorvete de uma sorveteria tradicional.  No banquinho a frente, propagandas históricas da cidade estampadas. No banquinho ao lado, um senhor ouve jazz no alto falante do celular. Pessoas passeiam calmamente com seus cachorros. Namorados apaixonados trocam afetos.  Quando de repente, começa-se a ouvir um psy-trance. Tuntz tuntz tuntz tuntz...  "Mas até aqui os playboyzinhos ficam se mostrando nos seus carros?", pensei eu cá com meus botões.  O som foi ficando cada vez mais alto, mais alto, mais alto.. até que.. PASSAM DUAS CARROÇAS COM ALTO-FALANTES! Ainda tem mogi-miriano que ousa falar de Macaé.

Capítulo 120 - A ignorância é uma bênção?

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Todo profissional vez ou outra tem que aturar pessoas públicas ou anônimas dizendo atrocidades sobre o conhecimento da sua profissão. E o que eu ouço, como engenheira civil, não é brincadeira não, dá vontade de matar um. Primeiro que eu sou Engenheira Civil Geotécnica, ou seja, estudo a parte relacionada ao solo da engenharia civil (fundações, estabilidade de encostas, aterros, etc). Como todo mundo sabe, graças ao imenso programa de prevenção de desastres e monitoração da ocupação de encostas que temos por esse Brasil afora, todo ano acontece uma desgraça relacionada a chuvas e deslizamento de terra. É aí que começa o show de horrores. Todo mundo vira geotécnico do dia pra noite e eu estudei 6 anos pra nada. Os geólogos são os primeiros a aparecer na sua telinha. E eu não tenho nada contra os geólogos, mesmo, mas eles sabem tanto de mecânica dos solos quanto os engenheiros civis de geologia. Ou seja, pouco. Por mim, fica cada um no seu quadrado e está tudo bem. Depois vêm...

Capítulo 117 - Post meramente ilustrativo

Os anos vão passando e cada vez mais cedo nós temos panettone e chocottone nos supermercados. E, não, eu não tenho reclamação nenhuma a respeito disso, a não ser que a gente passa quase metade do ano com a sensação de que o ano está acabando. Mas eu vou reclamar a respeito da embalagem do chocottone, ainda mais daqueles que tem cobertura, mousse ou trufa. Acho que o designers poderiam gastar um pouquinho mais de tempo e criatividade criando uma embalagem na qual você não precisa sujar quase até os cotovelos pra pegar o produto. E propaganda mais enganosa do que de embalagem de chocottone só mesmo do Mc Donald's, onde você fica esperando ser servido de um hambúrguer e recebe um reciclado de papelão com uma salada xexelenta prensado num tostex. Deveria ter uma placa escrita "Imagem meramente ilustrativa seja louvada" nessas fábricas, já que essa "máxima" os livra de qualquer processo de propaganda enganosa. Aliás, já que a imagem é meramente ilustrativa e...

Capítulo 115 - Incoerências da vida (e do mercado)

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Elucidem-me, leitores. Como algo pode ser ao mesmo tempo "novo" e "clássico"?

Capítulo 112 - 5%

Juro que não entendo a lógica dos celulares de ficar gastando bateria pra avisar que a bateria está acabando. (sim, esse post foi quase um tweet)

Capítulo 109 - Problemas S.A.

Faz um tempo que eu me tornei parte da massa fluida de passageiros das barcas. Todos os dias eu tenho que me submeter ao excelente serviço prestado pela Barcas S.A., ao som do Narrador Arnaldo na Estação Praça XV, se eu não quiser encarar "retenções na entrada, na subida e na descida do vão central e na praça do pedágio". Acho que a maioria de vocês acompanhou os episódios desastrosos desses últimos dias. Alguns, infelizmente, ao vivo. Para os que não acompanharam: nesta segunda-feira uma barca teve problemas eletrônicos e bateu no enrrocamento em Niterói. Ninguém se feriu gravemente, mas alguns aproveitaram a deixa pra desmaiar, levar uns coletes pra casa e pular heroicamente na Baía de Guanabara. Na sexta-feira dia 14, a fila das Barcas estava tão grande que passava embaixo da Perimetral. Mas pra mim, o pior dia mesmo foi aquele em que eu fiquei 25 minutos na fila ouvindo o jingle da "Mãe Loira" pra deputada . Claro que ela resolveu fazer um funk pra repr...

Capítulo 104 - Ranhetice

Uma das coisas que mais me irrita são pessoas que não percebem que estão atrapalhando os outros, ou então que percebem, mas simplesmente não dão a mínima pra isso. No bairro onde eu moro as calçadas tem em sua maioria 1 metro de lagura e com POSTES ainda por cima (não entendi até hoje por que a prefeitura não passou os cabos todos pelo chão quando passaram o gás). E como se não bastasse todo esse espaço disponível, as pessoas ainda fazem questão de andar de mãos dadas a passos de tartaruga manca, parar na calçada para conversar e deixar a porta do carro aberta. Outras que me irritam especialmente, são aquelas pessoas que param logo na saída da escada rolante e ficam decidindo pra que lado elas vão e enquanto isso todas as 15 pessoas imediatamente atrás desses indivíduos ficam se amontoando e quase caindo num efeito dominó invertido. No mesmo grupo, estão as velhinhas parando na porta de saída do ônibus, também se indagando pra que lado fica a agência bancária ou o laboratório de a...

Capítulo 102 - Self-fucking-service

Quem trabalha e/ou estuda longe de casa e não tem dinheiro pra comer comida gourmet todos os dias, fica dependente da faca de dois gumes que é o Restaurante Self-service. Faca de dois gumes porque é uma alternativa onde você tem a impressão que escolhe o que come e pode ser relativamente rápido e barato. Por outro lado, se você chegar depois da hora do rush vai comer só comida fria, mexida e rejeitada pelos outros. Adicionado a tudo isso, em alguns restaurantes, parece não haver uma direção predominante da fila. Isso acontece principalmente naqueles onde são ilhas de comidas e as comidas são diferentes em casa lado, aí o pessoal não sabe se se divide pros lados, se dá a volta no sentido horário ou anti-horário, aí ficam se esbarrando de frente e pensando "bando de idiotas na contra-mão". Algumas pessoas ainda fazem questão de olhar dos dois lados quando a comida É igual e outro grupo se limita a entrar na fila somente pra pegar o que quer e sair. Ou seja, o fluxo nos re...

Capítulo 101- A humanidade está perdida

Você percebe quando tem alguma coisa errada com a humanidade quando os elevadores tem o botão "Fechar porta". O de "Abrir porta" é totalmente justificável, já que as portas insistem em fechar nos nossos braços quando muita pessoas vão entrar no elevador ou então pra segurar o elevador praquele vizinho simpático sem correr o risco de ter sua mão decepada. Mas que tipo de sociedade é essa que não consegue esperar 2 segundos pra porta fechar sozinha? A maioria desses botões nem funciona (o daqui do meu prédio, por exemplo, que resolve funcionar quando eu digo pras outras pessoas no elevador que ele não funciona só para eu ficar com cara de idiota). Ah, mas os leitores implicantes vão falar que se você economizar 8 segundos por dia, no final da sua vida você vai ter economizado 3 dias inteiros! E daí? São 3 dias divididos em um ridículas parcelas de 8 segundos por dia, que você provavelmente passaria dormindo mais, demorando mais no banho, bocejando, espirrando, ama...

Capítulo 98 - Dia especial

Sexta-feira é sempre um dia divertido na faculdade por dois motivos: primeiro porque é o dia que eu tenho aula de 7h30 às 17h00; segundo porque as duas aulas que eu tenho são particularmemte irritantes. Não bastasse o professor que não consegue acertar o buraco do vaso sanitário E fuma em sala (!!!), o outro professor ainda é daquele tipo que aparece quando quer e raramente dá satisfações. Não sei o que é pior, quando ele resolve não aparecer e deixa a gente esperando ou quando ele vai dar aula. Sério, a aula do cara é tensa. Não sei por que. Ele não é excessivamente feio, nem mal educado, não fuma, a matéria é interessante e ele faz xixi direitinho dentro do vaso, mas a aula dele me deixa inquieta, com vontade de levantar da cadeira e fazer alguns polichinelos. Mas não são bem os professores que me deixam num estado de nervos a ponto de tentar me enforcar com meu próprio intestino, parafraseando DNA. São os coleguinhas, ou melhor, a coleguinha de classe que eu tenho. Acho...

Capítulo 92 - Loi de Murphy

Hoje eu tive a confirmação de que o semestre que se inicia vai ser muito divertido. Pois bem, encontro-me no último semestre do francês e penúltimo da faculdade. Devido à reforma curricular na engenharia civil, vi-me obrigada a puxar 9 disciplinas esse semestre. Juntando com o francês e o Krav Magá, já tinha em mente que ia ser um semestre dos infernos, igual aquele que eu tentei me matar acidentalmente duas vezes (2008/2) . Pra melhorar tudo isso, nada melhor do que uma professora de francês que é o completo oposto do professor do período passado, que nos deixava soltinhos pra conversar sobre o que mais interessava e rendia mais conversa. Em francês, claro. Ir pro francês era quase uma terapia. Agora não. A professora fez questão de criar mais 2 notas pra fazer a média com as 3 que já são de praxe. Esse semestre, além da prova oral, prova escrita e de compreensão oral, teremos uma nota de avaliação continuada e uma de trabalhos. Tudo isso abrange 5 redações, dever de c...

Capítulo 90 - Um vizinho incomoda muita gente

As vezes eu tenho a impressão de que vivo num episódio da série Friends. Ainda mais quando se trata dos personagens secundários característicos, como o vizinho que anda pelado pela casa. Mas no meu caso, o personagem secundário é um pouquinho mais incômodo. Meu vizinho de cima gosta muito de utilizar a sua furadeira. Deve fazer mais ou menos uns 3 anos que, sempre que eu permaneço em casa até começar o horário de fazer barulho do condomínio, eu ouço a furadeira em seu pleno vigor fazendo seu trabalho e tocando sua sinfonia dos infernos. Agora nas férias, onde eu durmo tudo que não dormi durante o último semestre, é corriqueiro eu acordar com a broca entrando no meu cérebro. Claro que depois de tantos sonhos interrompidos, tantas dores de cabeça latentes na manhã e ondas de mau humor repentinas, surgem as especulações acerca do que está sendo feito no décimo primeiro andar. A teoria de que meu digníssimo vizinho estaria fazendo um projeto decorativo revolucionário transformando u...

Capítulo 87 - A graça do Réveillon. Qual é mesmo?

Eu sempre achei a festa de final de ano um pouco super estimada. E não venha me dizer que isso é conseqüência do fato do meu aniversário estar chegando e eu sempre ficar excepcionalmente ranzinza e chata até me acostumar com o fato de que envelheci mais um ano. Não é isso. Eu sempre achei mesmo que o Réveillon é super ultra mega estimado. As pessoas pagam 400, 500, 1000 reais (!!!) para passar uma noite num local aonde 90% das pessoas são completas desconhecidas que magicamente se amam e se desejam o que há de melhor umas para as outras a badalar de meia noite. Além disso, consomem bebidas e comidas que, se fossem consumidas em um lugar normal, a conta não passaria de 200 reais. Por que, sério, por que as pessoas comemoram tanto o Réveillon? Por que? Não vejo o menor sentido!!! Tá, tudo bem, legal, mudamos de ano. Renovação, resoluções que não se resolvem, pô, mas precisa fazer um show de fogos absurdo com música sincrozinada, milhões de reais gastos pra servir de pano de fundo ...

Capítulo 86 - Top 4 de piores filmes do universo

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Semana passada adicionei mais um filme ao Top 3, que agora é Top 4, de piores filmes da história do cinema: 2012. Mas antes de comentar sobre ele, vou discorrer sobre os 3 anteriores. 1 - Reencarnação, que agora se escreve Re-encarnação. Andréa bem que tentou me avisar sobre esse filme. Ela disse "Raquel, foi o pior filme que eu já vi na minha vida. Não veja! Nem de graça, porque mesmo assim ainda vai ser um tremendo desperdício de tempo!!". Mas apesar de todos os seus esforços, incentivada pelo tédio absoluto de Macaé num domingo, fui ver Reencarnação no Cine Macaé Shopping. Não valeu os 2 reais da entrada de estudante. Juro. Não valeu. A história é mais ou menos assim: começa com um cara correndo do Central Park. Ele tem um ataque cardíaco e morre. A viúva dele (Nicole Kidman) depois de alguns anos encontra-se noiva de outro cara. Um menino de por volta 10 anos aparece pra Nicole Kidman e se diz reencarnação do seu falecido marido. Ele sabe detalhes de suas vidas ínt...