Capítulo 48 - Paradisíacas praias e pousadas de Paraty
Nem todo mundo aqui sabe, mas é fato que eu sou uma pessoa muito chorona. Eu choro de tristeza, de rir, de angústia, por ter desapontado minha mãe, de vergonha, de raiva e de desespero. E sexta-feira, caros leitores, foi dia de chorar de desespero. Aparentemente passei o maior perrengue da minha vida na sexta, porque ficar perdida no Heathrow com 17 anos com sua bagagem extraviada pra Amsterdan pareceu legal perto disso. Até porque ficar abandonada num dos aeroportos mais importantes do mundo não é certeza de que você vai ser assaltada/seqüestrada/estuprada/morta a qualquer momento. E ficar parada no meio da BR 101 sem saber pra onde ir, é! Como meus leitores assíduos sabem, fui pra Paraty (de ônibus) esse fim de semana para o casamento da minha amiga. Como Rafa estava em São José dos Campos, marcamos de pegar ônibuses (assim como o plural de "lápis" é "lápises", o plural de "ônibus" é "ônibuses") que chegassem mais ou menos na mesma hora no...