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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Capítulo 122 - A mudança

Caros leitores, sexta-feira foi um dia especial para  mim. Mudei-me para Campinas. E claro que as coisas deram muito errado. Estou vivendo um período de extremo conflito interior, aliás, já não sei mais se é bom ou ruim ter tantas histórias para contar nesse blog.  Ronaldo diz que eu sou chiliquenta e me desespero à toa. Mas sinceramente, se essas situações descritas a seguir não são o momento mais digno para me desesperar, então eu não sei mais o que poderia ser.  Vamos começar pelo dia da minha inscrição na Unicamp. Além dos documentos básicos para se fazer qualquer coisa coisa nesse país, ainda me exigiram um Certificado de Conclusão de Curso, caso ainda não tivesse recebido o diploma. Acontece que esse Certificado de Conclusão de Curso só é dado a mim no momento da colação de grau, que será dia 21 de Março, então eu retirei na secretaria uma declaração dizendo que eu tinha concluído todos os créditos do meu curso e só faltava a cerimônia solene da colação de ...

Capítulo 121 - Coisas de metrópole

Mogi-mirim, interior de São Paulo. 86 mil habitantes. Sábado à noite na pracinha tomando sorvete de uma sorveteria tradicional.  No banquinho a frente, propagandas históricas da cidade estampadas. No banquinho ao lado, um senhor ouve jazz no alto falante do celular. Pessoas passeiam calmamente com seus cachorros. Namorados apaixonados trocam afetos.  Quando de repente, começa-se a ouvir um psy-trance. Tuntz tuntz tuntz tuntz...  "Mas até aqui os playboyzinhos ficam se mostrando nos seus carros?", pensei eu cá com meus botões.  O som foi ficando cada vez mais alto, mais alto, mais alto.. até que.. PASSAM DUAS CARROÇAS COM ALTO-FALANTES! Ainda tem mogi-miriano que ousa falar de Macaé.

Capítulo 120 - A ignorância é uma bênção?

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Todo profissional vez ou outra tem que aturar pessoas públicas ou anônimas dizendo atrocidades sobre o conhecimento da sua profissão. E o que eu ouço, como engenheira civil, não é brincadeira não, dá vontade de matar um. Primeiro que eu sou Engenheira Civil Geotécnica, ou seja, estudo a parte relacionada ao solo da engenharia civil (fundações, estabilidade de encostas, aterros, etc). Como todo mundo sabe, graças ao imenso programa de prevenção de desastres e monitoração da ocupação de encostas que temos por esse Brasil afora, todo ano acontece uma desgraça relacionada a chuvas e deslizamento de terra. É aí que começa o show de horrores. Todo mundo vira geotécnico do dia pra noite e eu estudei 6 anos pra nada. Os geólogos são os primeiros a aparecer na sua telinha. E eu não tenho nada contra os geólogos, mesmo, mas eles sabem tanto de mecânica dos solos quanto os engenheiros civis de geologia. Ou seja, pouco. Por mim, fica cada um no seu quadrado e está tudo bem. Depois vêm...